Reduzir
a poluição causada pelos aerossóis – partículas em suspensão na atmosfera,
compostas principalmente por fuligem e enxofre – pode virar um enorme tiro pela
culatra. Estudo de pesquisadores britânicos e alemães revelou que os aerossóis,
na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso porque eles rebatem a luz
solar para o espaço, estimulando a formação de nuvens (que também funcionam
como barreiras para a energia do sol). Ainda é difícil quantificar a influência
exata dos aerossóis nesse processo todo, mas as estimativas mais otimistas
indicam que, sem eles, a temperatura global poderia subir 4 ºC até 2100 – as
pessimistas falam em um aumento de até 10º, o que nos colocaria “dentro” de uma
churrasqueira. Como os aerossóis podem causar doenças respiratórias, o único
jeito de lutar contra a alta dos termômetros é diminuir as emissões de gás
carbônico, o verdadeiro vilão da história.
Leia:
Aquisição
à vista. A Bauducco, maior fabricante de panetones do país, está negociando a compra de sua maior concorrente, a Visconti,
subsidiária brasileira da italiana Visagis. O negócio vem sendo mantido sob
sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores
temem que o anúncio dessa união – resultando numa espécie de AmBev dos panetones
– melindre os varejistas.
(Cláudia
Vassalo, na Exame, dez. 99)
As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis
que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território
brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior
floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais
fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio
do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba
mais.